Na verdade só fui ter minha primeira peluda com 13 anos, quando tive que usar um aparelho pra correção de escoliose (problema na coluna), e foi quando meus pais, pra amenizar a minha dor, me deram a Babalú, uma cachorrinha da raça Fox que nos deixou ano passado (2009) pra virar anjinho.
Antes dela eu até consegui ter alguns filhotes, mas por poucas horas, pois quando meu pai chegava em casa com um cachorro minha mãe dava um jeito de se livrar do bichinho no mesmo dia. Não que ela não gostasse de animais, mas preferia eles longe de casa! Ela tem muita alergia coitada, e a Babalú teve sorte!!! rs
Depois que casei e vim morar em Campinas, decidi que queria um filhote pra alegrar a casa e me fazer companhia.
Na verdade sempre quis adotar um filhote que estivesse precisando de um lar, mas não sei porque cismei que queria um da raça Pug. E como quando cismo com alguma coisa, não sossego até conseguir, comecei uma busca por filhotes da raça.
Eu queria uma fêmea, mas como essa raça não é tão comum, a busca foi mais longa do que eu imaginava.
Conheci um pouco desse mercado sujo que é o da venda de animais e fiquei extremamente triste com certas coisas que descobri. Na verdade todo mundo sabe que grande parte dos criadores (não todos) só pensam no lucro e nunca nos animais, mas confesso que não imaginava que fosse tão nojento assim.
Pulando essa parte, entrei em contato com vários criadores, mas todos diziam ter só macho, ou quando tinha a fêmea, era por uns valores muito altos, impossíveis de eu pagar. Até que um dia liguei pra uma moça que vi um anúncio na Internet, pra por acaso perguntar o valor dos filhotes. Ela era de São Paulo e tinha um machinho, e disse que como ele já tinha pouco mais de 30 dias, que ela estava fazendo por um preço melhor. Pedi que ela me enviasse fotos dele para eu ver e minutos depois estava lá na minha tela, aquela coisinha linda me olhando e me pedindo pra fazer parte da minha vida! rs
Nem preciso falar que me apaixonei né?! Passava o dia todo olhando para aquelas fotos e tentando convencer meu marido, o Vaguinho, a me dar esse presente. Ele era contra, pois não gostava dessa raça, aliás, ele também não queria comprar e sim adotar um filhote.
Mas o caso é que ele dizia que essa raça não tinha graça alguma, que eram feios! Ele falava que parecia um boneco que você coloca num lugar e ele fica ali parado do mesmo jeito. rs
Como minha vontade sempre vence no final, continuei trocando e-mails com o dona do filhote para saber mais sobre ele, pois tinha minhas dúvidas em ter um macho. Moro em apartamento e fiquei com medo de ele sair levantando a pata nos móveis pra fazer xixi, mas ela explicou que ele já fazia no jornal e me falou do cone que existe para os machos, que você coloca no jornal para eles usarem de "poste"... rsrs
Eu o queria pra mim, o mais rápido possível, e consegui que um casal de amigos me levasse pra São Paulo para buscar meu filhote. E naquela mesma noite, no feriado do dia 12 de outubro de 2009, meu bebê já estaria comigo.
CONTINUA...
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